martes, 15 de enero de 2013

Crónica de la VII Marcha por la Libertad de Ceivar

tomado de galizalivre


Crónica da VII Marcha pola Liberdade de Ceivar

_MG_9122.jpgRedaçom/ Depois do novo seqüestro e dispersom dum companheiro independentista hai uns dias, esta Marcha pola Liberdade já começava cumha energia especial. Esperava umha longa viagem por diante pola meseta castelhana com paradas em Alcalá-Meco (Madrid), La Moraleja (Dueñas, Palencia) e Topas (Salamanca), mas isso nom era nem muito menos questom de desânimo para os solidários recolhidos em Vigo, Compostela e Ourense, mas vindos de toda a Galiza.

C.P. Alcalá-Meco, Madrid

A primeira parada do grupo situa-os em Alcalá de Henares, bem cedo. O recebimento dado pola Polícia Nacional foi moi frio, com identificaçons, miradas de despreço e restriçons de ínicio, limitando o espaço aos solidários a umha pequena parcela bem alonjada dos edifícios penitenciários e arrodeando-os quando estes se quigerom achegar mais para fazer chegar os berros de apoio a Xurxo Rodrigues Olveira, detido este Setembro de novo, já tendo passado no 2010 oito mêses preso. A distância e a possibilidade de que o único edifício que estava à vista nom for o seu, fixo que nom se puidera contatar direitamente com Xurxo, mas nom por isso que nom lhe chegara a mensagem, se calhar por meio dos bascos e bascas dispersadas nesta prisom; Eneko Goieaskoetxea, Imanol González e Oskar Zelarain, para os que também houvo mostras de apoio.

C.P. La Moraleja, Palencia

O autocarro arrivou ao meio-dia, sendo recebido com surpreendente "profissionalidade" por uns guardas civís que o que menos pretendiam era complicar-se, podendo assim o grupo arrodear o valado defensivo e situar-se bastante perto do barracom de Diego Santim Monteiro, preso e dispersado desde setembro, dando o momento mais emotivo e significativo da viagem, podendo ter umhas palavras com Diego, quem em todo momento acompanhou as proclamas desde a sua fiestra co punho fora e bem alto, pois a reixa impedia que se asomara. Entre alegria e emoçom Diego foi sacando uns farrapos a jeito de bandeira e mais a camisola da Revolta nas Olimpiadas, indicando também que estava lá o companheiro Xurxo García Vidal, preso antifascista, dispersado desde 2007 e para o que também se adicarom proclamas e com o que se mantivo comunicaçom. A pessar de que ocupava um dos quartos do andar inferior, o qual impedia contacto visual por culpa dos muros, nom impediu que escuitaramos os seus fortes berros de resistência e ánimo. E por suposto o grupo nom se esqueceu tampouco do resto de presos políticos; o marroquino Saed El Harrak e mailos bascos e bascas Zigor Bravo, Raul Ibáñez, Asier Karrera, Lander Maruri, Diego Octavio, Mikel Vargas e Jesus Zalakain.

C.P. Topas, Salamanca

A última visita por desgraça foi a mais fria. A Guardia Civil do centro recebeu o autocarro com muito despreço, comprovando as identificaçons -por terceira vez na viagem-, pedindo os cartons de jornalistas às câmaras de galizacontrainfo que assistiam e documentavam a Marcha, e dando o “permisso” aos ocupantes de permanecer ao redor dum valado situado a umha insultante distância dos barracons. Ainda assim, nem isso nem a dura chuva conseguirom baixar os ânimos. Houvo continuados berros de apoio para Carlos Calvo Varela, preso desde setembro, e mais Telmo Varela Fernandes, desde março de 2011. Desde as fiestras viam-se mans ondeando panos, mas o forte vento e a distância impedirom ver ou ouvir nada mais. Tamém houvo apoio para o resto de presos políticos, a quem lembramos desde este portal, sendo o asturiano Lucio García Blanco e os bascos e bascas Vicente Askasibar, Patxi Aristi, Gaizka Astorkizaga, Jon Crespo, Juan Delgado, Josu Diaz de Heredia, Jose Etxeandia, Iñaki Etxeberria, Aliende Hernaez, Unai Hernández, Juan Inziarte, Gorka Lupiañez, Íñigo Otazua, Ekaitz Samaniego, Xabier Ugarte, Ramon Uribe, Josune Arriaga e Anitz Eskisabel.

Aliás, os berros contra os cárceres e contra os muros forom continuados em todas as paragens, animando e saudando ao resto de populaçom reclusa, que também respondeu com berros e assubios.

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